the (a)normal heart
Someday he’ll
come along, the man I(‘ll) love
às vezes não temos mais para dar do que umas mãos nos
bolsos, debaixo de um relógio de estação, quando o comboio chega.
And he’ll
be big and strong, the man I(‘ll) love
prometemos o mundo e só temos bolsos, vazios. Ou falsamente
cheios com mãos de nada. Mãos tão cheias de nada que chegamos a acreditar que
cheias de hipóteses, peças de puzzle para construir a vida. Mas só promessas.
Como a desse comboio chegar a horas. Uma bússola doida a guiar esse comboio. E,
às vezes, a ilusão de que esse comboio chega a horas. E, às vezes, alguém
debaixo do relógio, com as mãos nos bolsos, cheias de promessas vazias.
Someday he’ll
come along, the man I(‘ll) love
ao descer do comboio, a bagagem de muitos anos de solidão. Uma
t-shirt com cupcakes e a esperança que o relógio continuasse a funcionar. Não desta
vez, esta vez como todas as outras vezes. Consumiu-se a bagagem até não haver
mais fogo para arder. E a bagagem só minha. Só eu nessa fogueira. Mãos vazias,
promessas de vidro e um relógio à minha espera.
são hoje noutra estação. Outro comboio.
e eu com a mala vazia. A recolher cacos para a bagagem.
And so else
above I’m waiting for the man I(‘ll) love.
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